quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Aula de Harmonia com Robson de Oliveira

  
 (à esquerda: carnavalesco da Escola de Samba Unidos do Peruche Amarildo; ao centro: Robson de Oliveira; à direita: presidente da Escola de Samba Unidos do Peruche Rodolfo)

No universo carnavalesco, ele é conhecido como "Comandante do Samba". Assim, Robson de Oliveira, ex-presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, responsável por reestruturar o Carnaval Paulistano.

No último domingo,16/01, Robson esteve na quadra da Unidos do Peruche, escola de pertence ao Grupo Especial do Carnaval de São Paulo para uma palestra denominada Simpose Técnico, destinada ao grupo de Harmonia da Escola.

Na palestra, Robson enalteceu que cada componente deve ter o comprometimento de fazer da sua parte, para o desfile, o melhor que puder. Relatou que os jurados são apresentados aos presidentes dias antes do desfile de cada escola, e que é nesse encontro que cada presidente deve fazer com que esse momento seja único, mostrando e a eles os projetos que a escola desenvolve e que irá apresentar na avenida do samba durante o desfile.

Durante sua gestão na Liga , Robson determinou que cada escola deveria ser julgada paralelamente à outra. No Carnaval atual, as notas são comparativas e isso dá o que falar. Dizem nos bastidores do samba, que a escola que abre o desfile da festa é a cotada para ser a ''bola da vez'' a ser baixada, pois as outras que seguem podem ser superiores a primeira. Para Robson, isso é um blefe, pois tudo pode acontecer durante o desfile.
Ele reforçou que os presidentes das Escolas de Samba devem fiscalizar os jurados, ou avaliadores, como são chamados hoje em dia, seja no hotel, ao embarcar para o sambódromo e até mesmo quando tiver na cabine que ficará no decorrer do desfile, pois isso gera um effeito psicológico e surge efeito. Assim, os avaliadores saberão que seu trabalho também é julgado.

E para finalizar sua palestra, hoje, segundo Robson, cada Escola de Samba do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo ganha uma verba de R$ 900 mil, já as do Grupo de Acesso, uma espécie de 2ª divisão, R$ 100 mil.

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